Elivaldo Batista de Sousa, 76 anos

Ginecologista e Obstetra

Falecido em 09/05/2020

Elivaldo...

Dr. Elivaldo Batista de Sousa, tinha 76 anos e era Ginecologista e Obstetra, formado pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

Apesar da idade, ele ainda atendia pacientes em seu consultório, como clínico, e na Unidade de Saúde da Família, em Ananindeua. Mesmo afastado da atividade a pedido da família, no final de março, por causa da pandemia, ele ainda atendeu algumas pessoas em abril na unidade de saúde, onde a família acredita que se contaminou, pois estava no pico do contágio em Belém e Região Metropolitana.

Nascido de família pobre em Alenquer, ele veio para a capital paraense aos 15 anos para estudar e realizar o sonho de ser médico. Por muitos anos exerceu a obstetrícia, pois amava trazer crianças ao mundo. Ele contava que perdeu a conta dos partos que realizou, mas estimava que eram mais de dez mil. Com a perda da habilidade, há 15 anos havia decidido parar e permanecer apenas na clínica médica. Em 2004, se despediu da função que tanto amava, trazendo sua neta Estela ao mundo, uma das maiores emoções de sua vida.

Mesmo septuagenário, dr. Elivaldo saía todos os dias para trabalhar e mantinha uma rotina intensa. Ele fazia o que amava. Dedicava a vida a cuidar de seus pacientes.

Elivaldo Batista de Sousa

Casado há 50 anos com Maria Belich de Sousa, mantinha uma relação de muito amor com ela e as três filhas: Mariely, Michely e Gisely. Ele tinha uma relação muito especial com as filhas, sempre prezou pela boa educação. Com os netos, Estela, Gabriel, Heitor e Humberto ele se divertia e nutria um profundo amor.

Um dos grandes prazeres do dr. Elivaldo era curtir Mosqueiro e sua casa, onde gostava de reunir os amigos e familiares, brincar com os netos e ouvir música de sua mocidade. Gostava de escutar música instrumental, mas seus cantores preferidos eram Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, Agnaldo Timóteo e Agnaldo Rayol.

Elivaldo Batista de Sousa

Aos filhos deixou um grande exemplo de determinação, amor ao trabalho e acima de tudo, à família.

*História escrita a partir de entrevista com a filha Mariely de Sousa